EQUIPE MÉDICA

Eles formam uma dupla. Nos níveis pessoal e profissional. Não competem entre si, se complementam. Tem a mesma idade, estudaram nas mesmas universidades no Brasil e no exterior.

Desde 01 de dezembro 2022, uma nova equipe médica assumiu a responsabilidade pelo atendimento médico dos moradores do Lar União, da empresa Chaves e Lacerda Médicos Associados.

Os sócios são os doutores Daniel Chaves e Glenda Lacerda. Dr Daniel é geriatra e Dra Glenda é neurologista, ambos com excelente formação e experiência com idosos.

Dr Daniel, 50 anos, é médico geriatra formado na UERJ, com especialização em Gerontologia e Geriatria multidisciplinar pela UFF. Fez MBA em Gestão Empresarial na FGV e é mestre em Fisiopatologia clínica e experimental,  nível 5 da Capes. Tem passagens por vários hospitais e clinicas, nos setores de clínica geral e geriatria, incluindo o Centre d’Investigation Clinique da Universidade Louis Pasteur,  em Estrasburgo,  França. Atualmente é  médico supervisor de clínica médica da Unidade de internação do Hospital Caxias d’Or. Como geriatra, possui consultório em Copacabana e atende em domicílio quando necessário. Dra Glenda, 50 anos, também formada pela UERJ,  tem mestrado e doutorado em neurologia pela UFF. Estagiou nos serviços de epilepsia do Hôpital  Civil de Estrasburgo e no Hospital das Clínicas da Unicamp. Atualmente é professora adjunta de neurologia na faculdade de ciências médicas da UniRio e responsável pelo ambulatório de epilepsia do Hospital Gaffrée e Guinle, onde também atua em projetos de pesquisa com ênfase nos temas epilepsia, neurociências e medicina do sono, entre outros.

Para eles, a experiência no Lar União tem sido enriquecedora e prazerosa. Segundo eles, o cerne do trabalho numa ILPI é dar suporte ao idoso e às suas famílias, devido às inúmeras mudanças, em vários aspectos, por que todos passam. O espaço, a rotina, a vizinhança são diferentes do que estão acostumados. Então, nossa obrigação é a de criar um ambiente acolhedor, ajudar a dar sentido à “nova” vida, com tranquilidade, segurança e proteção para o morador e também para sua família. A palavra de ordem é “acolhimento”.

Envelhecer é sinônimo de muitas perdas. Para a equipe médica, junto com as outras equipes da área de saúde, o objetivo não é apenas curar doenças, mas minorar o impacto das dificuldades e dar potência, valorizar as capacidades e a independência das pessoas. Avançamos muito na parte técnica e de medicamentos, mas nos afastamos dos sentimentos, do lado humano. Segundo Dr Daniel, “reduzir o impacto da perda de independência é um ato de amor”. A equipe multidisciplinar de saúde está presente para ajudar neste atendimento. No Lar União, os idosos tem motivos para se auto-cuidarem, juntos na mesma comunidade. Muito diferente de ficar sozinho em casa.

Dr Daniel e Dra Glenda estão no Lar às segundas à tarde e às quartas e quintas de manhã. Atendem aos moradores em casos de intercorrências, seus médicos assistentes para o acompanhamento de longo prazo,  responsáveis pelo acompanhamento de cada residente, familiares, cuidadores, e também orientam os funcionários quando há necessidade.

A rotina inclui a visita aos apartamentos dos  moradores e, caso necessário o atendimento no consultório. Todo novo candidato a morador passa antes por uma entrevista médica, em que junto com a enfermagem, a psicóloga, a assistente social e a nutricionista, são avaliados o grau de dependência do candidato, eventuais distúrbios cognitivos, risco de queda, assim como a parte nutricional.

Os planos futuros são muitos! E há entusiasmo para realizá-los, em conjunto com as demais gerentes do Lar. O primeiro passo foi dado: a simplificação da medicação. “A polifarmácia é fonte de doenças”, diz a Dra Glenda, “menos é mais”. E os resultados já começaram a aparecer, com moradores se sentindo em melhores condições, o que muito alegra, é claro, não apenas os médicos, mas também os demais profissionais e os familiares.

A intenção é também se aproximarem das famílias, realizar reuniões, ouvir e serem ouvidos, cada parte entendendo as realidades e o contexto da outra, criando uma rede de apoio mútua e constante.

Ainda há também o projeto de redação dos procedimentos operacionais padrão adaptados à ILPI, normatizando e criando protocolos de funcionamento interno, profissionalizando e simplificando o atendimento.

Bom trabalho aos Doutores Daniel e Glenda!